Eu conheci as coisas muito tarde em minha vida, quando fui ao shopping, tinha 17 anos, que por sinal foi muito bom, eu reparava cada detalhe e tudo estava sendo mágico. Aos 18 anos, fui assistir um filme no cinema,.

Eu nasci em 1988, no Estado de Minas Gerais, no dia 05 de fevereiro, no hospital de Mucuri, em uma cidade chamada Nanuque, às três da manhã. Foi muito bom o meu nascimento, pois minha mãe esperava muito ansiosa pela minha vinda ao mundo. Nessa cidade, eu vivi por um tempo com minha avó. Fui criada por ela porque minha mãe morava no Espírito Santo para poder trabalhar. Meu pai nem sabia onde eu estava. Mas, passados alguns anos, ele voltou e minha mãe também. Depois disso, vim morar com eles no Espírito santo, em uma fazenda muito bonita, com muitos bois e um lindo campo. Eu amava aquele lugar.

Lá passei a maior parte de minha infância, aprendi muitas coisas de criança, tomei muitas carreiras de bois e de vacas, não tinha maldade nenhuma. Ah! Tinha me esquecido, antes dessa felicidade toda, eu passei por muitas dificuldades, pois quando eu era pequena, eu bebi remédio vencido, brincando de casinha com meus amiguinhos. Quase morri, mas graças a Deus, eu fui operada às pressas e fiquei bem. Voltando ao assunto da fazenda, lá eu vivi por muitos anos, e logo depois nos mudamos de lá, formos para a cidade, perto da fazenda mesmo, chamava-se Divinópolis.

Depois dessa última cidade, mudamos para a Serra, no Espírito Santo, um lugar legal, mas, no começo, eu não me acostumei e vieram alguns problemas como me matricular na creche, pois não havia mais vaga para mim. Mesmo assim, minha mãe não desistiu tão fácil e foi à procura de uma vaga. No começo, sua busca não foi um sucesso, mas, com muita luta ela conseguiu.

Aos quatro anos, meus pais me matricularam em uma creche no bairro Jardim Bela Vista, de onde eu saí só com seis anos de idade. Depois da creche me matricularam em uma escola municipal, do bairro Divinópolis,

mas infelizmente não fiquei por muito tempo, pois eu e meus pais tivemos que nos mudar para outra cidade porque meu pai tinha arrumado um emprego e novamente me mudei, foi até bom, porque lá vivi momentos maravilhosos, como por exemplo, andar de bicicleta e outras coisas. Ah! Há mais coisas que, no momento, não estou me lembrando.

Aos 10 anos, voltei para a cidade, comecei estudar novamente na mesma escola, mas foi diferente, eu já estava bem grandinha. Nessa escola, eu tive uma professora muito boa que se chamava Rosimeire, com ela tive oportunidade de cantar em um coral, de onde vem minha vontade de ser cantora. Tinha uma coisa que ela me ensinou a fazer e amava e amo até hoje é ler livros, já li vários livros, mas sempre tem um que gostamos mais e com 12 anos pude ler meu primeiro livro. O nome dele era Rita Continua Crescendo. Na época da minha adolescência eu gostava de ler, pois eu tinha o incentivo da minha mãe, que também adorava ler. Houve um que eu fiquei muito emocionada ao lê-lo que foi o Além Fronteira, uma história linda de mulheres batalhadoras. Durante alguns períodos, no CEFETES, eu li muitos livros interessantes como Casa de Pensão, Memorial de Maria Moura, este eu gostei. Meu professor sempre nos deu muitas oportunidades de aprender e de entender o mundo da literatura.

Eu conheci as coisas muito tarde em minha vida, quando fui ao shopping, tinha 17 anos, que por sinal foi muito bom, eu reparava cada detalhe e tudo estava sendo mágico. Aos 18 anos, fui assistir um filme no cinema, cujo o nome era Deu louca em Chapeuzinho Vermelho. Foi muito bom! Em 1999, fui estudar em uma outra escola, na qual eu aprontava muito. Essa escola se chama João Loiola. Muitas coisas aconteceram comigo lá. Minha mãe, que não gostava muito, pois ela só vivia na escola por conta do meu comportamento. Eu aprontava demais. Nessa mesma escola, eu conheci uma amiga muito bacana e doida, ela se chamava Gilmara. A nossa amizade piorou ainda mais a minha situação na escola, mas era muito boa a nossa amizade. Na verdade, eu nunca esqueci, tive também minha primeira paixão platônica, seu nome era André. Logo depois de alguns anos, nos mudamos para um bairro chamado Jardim Bela Vista,

onde conheci as pessoas que hoje são meus grandes amigos, também conheci Renato, meu primeiro namorado. Nosso namoro durou sete meses.

Eu tive grandes alegrias na minha vida ao mudar para esse bairro, pois lá, eu batizei meu afilhado Kauã, aprendi a amá-lo como se fosse meu filho. Com a realização desse batismo, pude construir amizades muito boas como da Gileuza, que até hoje mantenho.

No ano de 2005, passei por muitas coisas boas e muitos realizações como ter passado no processo seletivo do CEFETES (Ifes). Fiquei muito feliz, pois passar nessa escola era o meu sonho.

Durante meu período no CEFETES, tive o prazer de conhecer duas pessoas maravilhosas Aleixina e Dariane, que foram muito especiais em minha vida, também tive professores que marcaram muito minha trajetória pelo CEFETES, Bruno e Mateus. Duas importantíssimas figuras que me deram muito força durante meus momentos difíceis na escola.

Eu sempre gostei de fazer cursos, desde nova, mas comecei a fazer meu primeiro curso quando eu tinha 15 anos de idade que foi o de Secretária Empresarial. Eu amei esse curso e meus professores eram ótimos. Já com 16 anos, eu fiz um de informática. Esse, eu não gostei muito, pois não obtive muito aprendizado. Meu professor era péssimo, ele não ensinava nada de útil que se pudesse aproveitar, eu também não tinha computador. Isso dificultava mais o meu aprendizado. Depois de muito tempo, resolvi fazer um curso de Operadora de Telemetrias, que não pode ser terminado, por falta de dinheiro. Mesmo assim eu consegui um emprego nessa área, em uma pequena e mini-empresa Getúlio tele.

Participei de muitas palestras no CEFETES e apresentei muitos trabalhos. Mas, o importante mesmo foi o projeto integrador, muito importante para o meu curso, participava também de teatro, eu gostava bastante. Teve um papel especial que era transmitir a palavra de Deus para as pessoas, uma mensagem muito linda. Representei uma mendiga. Só de ver o rosto das

pessoas admiradas pelo meu trabalho já era tudo. Não precisava de nada mais. Eu sempre gostei de fazer teatro, por isso, eu fazia muitos trabalhos voluntários para as comunidades, alegrando crianças, em que eu me vestia de palhaço. Nas creches, também participei de projetos da pastoral pelos bairros, onde atendia crianças carentes.

Eu sempre gostei de ajudar as pessoas, pois isso faz bem para minha alma e é muito gratificante. Desde pequena tenho participado de projetos voluntários, no bairro, na igreja, na escola.


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